quinta-feira, 29 de julho de 2010

Conferência das Cobras

Semanalmente um grupo de cobras se reúne para discutir alguns fatos, se reúnem durante a noite para não serem percebidas. Cada uma do grupo tem sempre um veneno a destilar, às vezes ficam semanas em um mesmo assunto.

Essas cobras nunca mataram ninguém... AINDA, simplesmente durante suas reuniões, destilam seus venenos, somente para desabafarem, criticar algo de errado ou até para mostra a realidade das coisas, além disso suas vítimas sempre sobrevivem ao efeito do veneno, lógico precisam de um tempo para curar as feridas, pois as presas sempre serão eternos alvos.

Se separados essas peçonhas já dão problema, juntas são a solução dos problemas. Suas vítimas em vários momento confessam ter medo delas, até entre essas malignas víboras uma ainda pode ter medo da outra.

Vítimas não parecem ter noção do que fazem, às vezes até acho que essas vítimas não têm noção do perigo, no momento que o grupo se reúne. O intrigante é que até mesmo entre elas uma destila veneno na outra, mas todas compreendem o momento de cada uma.

Por ser um grupo pequeno e muito seleto, acabam por muitas vezes desabafando e compartilhando de seu drama. Nessas horas os outros participantes do grupo tentam ajuda e procura uma solução.

Bem... Por mais que destilem seus venenos, uma coisa é certa elas são muito mais que um grupo unido com uma causa comum, são, de certa forma entre si amados, e bem queridos, por isso continuam a se reunir e sempre continuarão.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Epílogo de uma Existência (II)

A inscrição no anel pulsava como se todo o seu interior fosse o abrigo de uma violenta pira que nunca se apaga. Coloquei-o em meu polegar esquerdo e, instantaneamente, o frio que açoitava meu corpo naquele Caminho esquecido por todos os deuses foi rapidamente expulso e deu lugar a um calor que meu deu forças para continuar. Podia ver com mais clareza a luz que me aguardava no fim de meu caminho, seu brilho era mais intenso e, ao mesmo tempo, mais tentador.
Comecei a correr. Corri por muito tempo e, não sei se graças ao novo anel ou não, meu cansaço parecia ter sido afugentado de mim juntamente com o frio; minha espada parecia mais leve e o chão menos acidentado. Corri até chegar a uma porta. Não havia paredes para sustentá-la , ela simplesmente se erguia do chão e permanecia imóvel à minha frente. Atrás da porta, o Caminho era cortado pelo oceano à minha volta, e continuava a aproximadamente 20 metros de onde acabava. A luz continuaria fora de meu alcance por pelo menos mais algum tempo. Voltei-me para a porta. Observando-a com mais detalhes pude ver que haviam palavras entalhadas na mesma:

"Novus Vita"

Ao mesmo tempo, havia um par de lâminas cruzadas na maçaneta. O que aquilo poderia significar estava além de meu alcance, mas o instinto de desembainhar minha própria lâmina foi tão forte que o obedeci. Abri a porta, esperando nada mais que apenas ver o outro lado, mas o que me foi mostrado me arrebatou por sua simplicidade.
Uma sala branca, com algumas poucas colunas, uma porta do outro lado, e um homem cabisbaixo no meio da sala. Quando o mesmo levantou sua cabeça, seus olhos se abriram, e a sala, que a um único instante fora a essência da tranquilidade, tornou-se as ruínas de uma casa devastada, cercada por chamas e destruição por todos os lugares.
Só quando as chamas queimaram com todo o seu ardor fui capaz de reconhecer quem esperava. Eu o havia matado durante meus tempos no exército de meu país, durante um dos vários confrontos entre nós e os rebeldes que tentavam colocar um nobre, que fugiu devido à sua condenação por traição ao povo de Nova Meria, no comando de nossa recém formada pátria. Esse homem era ninguém menos que o comandante de um dos regimentos, um monstro nos campos de batalha; um monstro capaz de matar não só com a força colossal de sua espada e de seu corpo, mas também com artifícios maléficos que lhe foram atribuídos por um demônio. O único nome conhecido deste lunático era Carr.
"Da última vez que nos encontramos você era mais jovem, Miguel. E aqui estamos nós, mais uma vez, nas ruínas de sua casa, prontos para decidirmos quem continuará em seu caminho. Mas sinto falta de algumas coisas. Sinto falta do cheiro do sangue de sua esposa, e as memórias dos gritos de seus filhos está cada vez mais fraca."
"Da última vez que nos vimos você era mais medonho. Os anos nesse lugar devem ter te deixado bonzinho. Eu não deveria lhe contar isso, mas que se dane: sua irmã está sendo um grande atrativo no cidade, quase todos os soldados e homens a conhecem muito bem."
O efeito dessa última citação não poderia ter sido maior. O sorriso de insanidade que Carr trazia em seu rosto foi substituído por pura fúria e sede de sangue. O lunático começou a falar alguma coisa, mas não prestei atenção; encontrara o anel de noivado que pertencera a minha esposa. Coloquei-o no mesmo lugar onde meu anel correspondente estivera tantos anos atrás, quando meus cabelos ainda não eram tão grisalhos como hoje e minha espada ainda era conhecida como Vitanova.
Os anéis deste lado da existência têm algo a mais em sua essência. Juntamente com as memórias que fluíram deste "novo" anel, transformei-me no meu antigo eu; no que havia lutado nas guerras e confrontado Carr.
"Você poderia calar a boca e irmos direto ao assunto ou vou ter de contar tudo que fizemos com você e seus amiguinhos?"
"Desta vez não será a morte o destino do derrotado. Será o aniquilamento de sua alma!"
E, com estas palavras, o meu confronto com Carr teve sua continuação iniciada.

sábado, 24 de julho de 2010

Obsessão e Amargor

Momento antes de dormir estava na sala vendo se tinha algo de interessante, vi que estavam passando um filme, “Notas Sobre um Escândalo”, e me interessei pelo mesmo, por causa de uma simpática senhora que estava no filme.

Durante o decorrer do filme vejo que a senhora que eu achara muito simpática, não era tão apreciável quanto parecia. O filme já estava no final, porém consegui descobrir um pouco sobre velhinha.

A velha, de nome Barbara era solitária, fria, uma professora prestes a se aposentar, porém ainda mantinha um ar de prepotência. Porém com a chegada de uma nova professora que mantinha em segredo um relacionamento extraconjugal, Barbara se torna uma “amiga”, mas fica obcecada pela jovem e faz de tudo para mantê-la perto de si.

O curioso é que na mesma hora me identifiquei com a velhinha. Acho que foi pela frieza e como a boa velhinha conduzia os fatos. O interessante foi quando num momento do filme Barbara estava desesperada, e pediu para que a amiga ficasse para consolá-la. A amiga não pode ajudar Barbara, pois ia numa festa de teatro do filho.

Só que a velha ameaça a moça, e parecia fala muito sério, quando dizia que iria pagar por abandoná-la. Por ser tão grudenta, Barbara faz um diário aonde coloca estrelas e comentários sobre seus dias, quanto mais estrelas melhor seu dia.

Sinceramente, esse filme retratou muito bem como as pessoas são, digo isso aos ciumentos, possessivos, os solitários e aos amargos. Pois pensem se você está sozinho a mais de 60 anos e alguém se aproxima de você, a sua tendência é querer essa pessoa exclusivamente para você, não só nos casos dos mais velhos.

Os mais novos também são assim, até piores, o importante é não projetar no outro suas expectativas, suas carências, e sim ver no outro o que ele possui, tanto os defeitos como qualidades. Eu fico imaginado se todos são iguais a essa senhora, até que ponto alguém chegaria para sair de uma solidão que a pessoa se proporcionou.

Isso é o segundo tema, o amargor, por ser um sentimento constituído de más lembranças, traumas, ou rejeições as pessoas se fecha em um fino casulo para se proteger de todos. Quando encontram alguém que lhe de alguma abertura parecem se entregar cegamente a ponto de querer morrer pela pessoa, mas também querer ter ela a todo tempo ao seu lado.

Quando esse sentimento não é correspondido uma avalanche de emoções e ações se misturam, mais um trauma na cabeça da pessoa, um novo isolamento, ou isso se torna tão insuportável que tiramos a vida de alguém por ela não nos corresponder.

No final do filme Barbara novamente ataca, formando um ciclo vicioso. E não somos muitos diferentes, afinal, se não conseguimos com uma pessoa em algum momento, estaremos a espera de outra para nos satisfazer.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Epílogo de uma Existência (I)

Quem disse que a vida após a morte é um belo campo ou um recanto de descanso?
Morri em um abismo nos confins do mundo.
A vida após a morte, pelo menos a minha, se apresenta como uma pequena praia e um caminho levando a uma luz no final do mesmo. Tudo é coberto por névoa, o mar não tem mais seu melódico som de ondas se chocando contra a praia ou contra o caminho de pedras que jaz à minha frente.
Levantei-me da beira da praia onde tinha acordado, olhei para todos os lados mais uma vez. Minha primeira análise do lugar era verdadeira, um fino caminho de pedras - ou será que eram ossos? - cercado por todos os lados pelo vasto e silencioso oceano desprovido de qualquer sinal de vida. Uma pequena luz, que desaparecia e reaparecia em intervalos regulares, se destacava no horizonte, na direção do caminho.
Durante meus dias no mundo fui um grande viajante, e não seria em morte que minha curiosidade me abandonaria. Para minha grande surpresa, todos os meus pertences ainda estavam comigo, incluindo a espada que me foi deixada por meus antepassados. Comecei minha caminhada.
Andei por um tempo incompreensível. Notei um de meus mapas flutuando no oceano e recuperei-o. Algumas horas após tal feito, deparei-me com um homem sentado em um pequeno monte de pedras (ossos), o cansaço e o medo desfiguraram o que um dia foi o rosto de meu irmão.
- O que fazes aqui, meu irmão? Pensei que estivesse com nossa família, a salvo, em nossas terras ao sul - perguntei, sem saber ao certo por que não estava surpreso.
- Ele veio, irmão! A Revolução e seu líder sem nome destruíram tudo! Estamos todos mortos! Todos!
Antes que pudéssemos trocar mais alguma palavra, meu irmão foi puxado para dentro das águas, e, mais uma vez, apenas o silêncio restou. Tal silêncio, meu único companheiro verdadeiro companheiro, tanto em vida quanto nesta bizarra clareira ao fim do caminho, foi rompido pela seguinte voz, que soava mais como um sentença que como um aviso:
"Abandon thy journey, or face Truth."
"O que poderia estar me esperando, nesse caminho obscuro e incerto, capaz de me oferecer a Verdade? Será que finalmente encontrei? Será que vaguei por todos os cantos do mundo, à procura de Respostas, e elas me esperavam, pacientemente, em morte? Tenho de prosseguir, tenho de avançar sobre essa trilha inóspita e chegar à verdade." Com esses pensamentos determinei meu objetivo mas, antes que pudesse prosseguir, deparei-me com um pequeno anel dourado em meio a algumas pedras (ossos). Em sua parte externa lia-se a solitária inscrição:
"Principium"

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Assassina de Vermelho

À noite, surge uma dama de vermelho, uma mulher forte e fria, criada para mata, é paga pra isso, já matou presidentes, religiosos e outras personalidades. Porém pela manha é mãe de três filho, duas meninas e um rapaz do seu primeiro casamento, viúva de sete maridos.

Sendo o primeiro realmente o verdadeiro amor, os outros seis casamentos nada mais nada menos do que interesses. Durante o dia essa mulher cuida de seus filhos o protege, a noite coloca-os na cama. Ao dormirem ela recebe uma ligação, já esperava por ela novamente. Põe sua roupa vermelha, tão vermelha como sangue, nem parece à mesma pessoa.

Antes de amanhecer volta para casa com o trabalho feito, agora é só arrumar a mesa do café, e acordas os filhos. Enquanto isso a mãe cuidas dos afazeres domésticos, entre um momento e outro afia seu punhal ou recarrega sua arma.

Voltam seus filhos, o rapaz logo avisa a mãe que tem uma festa para ir à noite, despreocupada a mãe ajuda o garoto a se vestir. O garoto sair de casa, as outras crianças estão na cama, a mãe recebe uma nova ligação... Avisa que é um baile a moda de Veneza e precisa levar uma mascara para cobrir o rosto .

Chegando lá informam que a vitima usa uma mascara negra,logo parte para matar sua vitima, daria uma única facada no pescoço, antes disso iria retira a mascara da vitima para ver em seu rosto a agonia. Logo encontra a vitima, mais rápido ainda se aproxima dela, em minutos começa a conversa.

Nesse instante a assassina pede para ir a um lugar mais reservado, o homem logo se afasta junto com ela. Sozinhos de todos. Esta na hora da vitima morrer, sua faca que se encontrava escondida agora esta em mãos. Imediatamente retira a mascara da vitima...

Nesse instante seu mundo desaba a face da agonia que tanto desejava ver, era de seu filho, logo a faca cai no chão, a vitima grita, sem saber o que fazer a assassina de vermelho foge, em prantos.
Ainda em choque volta pra casa, pega uma bebida, e tenta se acalma, para que não houvesse suspeitas de nada. Seu filho chega com um ar de quase morte. A mãe o abraça forte, afirmando ter sentido algo ruim, o rapaz conta a história, sem saber que era quem o abraçava que tentara lhe mata.

Com isso desde aquele momento a assassina de vermelho, já mais foi à mesma, largará a profissão por medo, medo de ferir alguém que ama. Agora a cinco anos trabalha em um escritório... Como secretaria de um importante empresário, espere... O empresário está morto! Será que ela voltou à antiga vida?

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Regressão, um fator genético?

Já me disseram uma vez que todo mundo tende a evoluir na vida, até acho possível que isso aconteça, mas tem gente que gosta é de regredi na vida. Então por que será que essas pessoas existem?

Pra mim a única explicação existente é para nós olharmos e não seguir esse modelo de gente, pois com certeza você ira pro buraco junto com essas pessoas. Acho que Darwin nunca pensou que existem pessoas que não evoluem, pode ser pelo fato de ter estudado só animais.

Realmente o fato de ter algumas pessoas que não gostam de evoluir e subir na vida me intriga, acho até que isso se encontra em algum código genético não descoberto por ninguém ainda. Não é possível que exista pessoas que escolham ser tão embeices e idiotas a tal ponto.

Não que evoluir seja algo de produção de proteína ou não (mas muitas vezes eu duvido que não seja). O fato de evoluir esta na cabeça das pessoas, desde o nascimento, a educação que a família da e o principal, a cabaça do sujeito. Se o individuo não tiver uma boa cabeça, aberta para varias coisas que lha são dada, como... Como a educação... Coisa difícil de ver em uma pessoa hoje.

Em minha opinião para evoluirmos, ser um pouco mais critico, não ir em conversas dos outros, analisa tudo que acontece com você, e escolher bem com quem anda é o principal. Outra coisa muito importante ensina aos seus filhos a não regredirem na vida, pois podem seriamente se tornarem futuros idiotas da sociedade.

A menos quês isso seja um fator nos genes e comprovado, por favor, não tenham filhos, isso vai prejudica a sociedade e mancha a sua imagem, se bem que mais suja acho que é impossível.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Destino

Sonhando, deparo-me com três figuras estranhas, três mulheres: uma velha, uma moça e uma menina, estranhamente alinhadas, vestes negras, olhar sombrio, e com um ar de eternidade pairando sobre elas. Parecem intocáveis, vivem sorrindo ao fazer sempre o mesmo trabalho, parecem tecer alguma coisa. Não! Não estou sonhando.

Tecem um único fio o cortam de vários tamanhos e novamente o cortam ao meio, no meio de tantos cortes e esforços que elas fazem há uma canção, parecem lamentações, choros a cada momento que passa novas vozes vão se integrando ao coro.

Não parecem se incomodam com o barulho, parecem até cantar junto com o coro, uma delas, a mais velha me da um sorriso e parece me chamar para pertos delas. Ao meu aproxima a menina me puxa.

Nesse momento recordo do meu passado... me recordo de um momento e no mesmo instante a menina se afasta e juntas, pegam o fio cortam um determinado tamanho. A mulher de meia idade me entrega uma tesoura dourada.

As três mulheres sorriem um sorriso gélido e cruel... Porém com sorrisos sinceros, nesse curto espaço de tempo minha mente se esvazia e rapidamente me aproximo do fio que está esticado por duas das três mulheres. Com a tesoura na mão não êxito, estou tão feliz quanto elas em poder cortar esse simples fio.

Pronto, o fio está cortado! Agora vejo todos rindo, com um tom sombrio, em instantes tenho a sensação de ver um vulto. Não! Tenho certeza de ver a imagem de alguém em minha frente... Assim é você! É tu, a imagem vista pela menina.

O que acontece? Parece fluida e apagada, como se estivesse morta. As três mulheres dão-me um olhar, de fato... Você está morta, mas por quê? Agora eu vejo tudo mais claro, as três mulheres não são apenas tecelãs, são as Irmãs Destino, aquelas cujo trabalho é tecer o fio da vida de cada ser existente e decidir a vida e a morte.

Era para eu estar triste, pois fui eu que decidi o seu fim, mas não estou, pelo contrário estou feliz e mais leve, você agora não é nada mais do que uma miragem, um passado muito distante agora vá! Desapareça! Minha vingança foi feita, veja agora que do mesmo sentimento que eu senti você está sentindo.

Se bem que mortos não sentem nada, pois é! Nem o doce desejo de vingança agora terá. Devolvo a dourada tesoura que pôs um fim a minha tristeza e me despeço delas. Aliviado sigo meu caminho, quem sabe não terei outra oportunidade... Acho que não...

Memória do Mundo

Uma diversão garantida para todos aqueles que se identificam com o que escrevemos neste blog consiste em:

1) Olhe ao seu redor;
2) Procure dividir todos que vir em:
a) Companheiros de causa
b) Oposição (seres irritantes que se acham superiores por fora, mas na verdade são pequenas amebas insignificantes por dentro)
3) Analise o comportamento de ambas as classes.
4) Sua diversão está garantida!

Mas para que tudo isso?
Lembremos de um momento não muito distante da história: os anos de 1960 a 1970. Pergunte-se, caro leitor, quem marcou esses anos? Quem mudou o mundo? Quem é lembrado até hoje, e provavelmente será lembrado por muito mais tempo?
Se você tem uma cérebro capaz de juntar 2 + 2, você sabe a resposta. Não foi a besta que seguiu todos os princípios impostos pela sociedade, que se viu repetindo os mesmos passos que a família fez nas últimas gerações. Foram os inovadores, taxados de "subversivos", "ameaça à família e aos valores cristãos", "rebeldes".
Os quadrados inúteis, que são nada mais do que a mais bruta de todas as formas geométricas, são deixados para trás na história, esquecidos e abandonados. As "ameaças à família e aos valores cristãos" continuaram mudando nossas vidas e, até hoje, por muitos, são considerados mais influentes do que o lixo que nossos gloriosos quadrados usam como "influências".
Pense, reflita, quem será lembrado na história:
Nossos companheiros de causa ou a grande e magna oposição?

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Vivendo e aprendendo a jogar

Não é de hoje que os jogos atraem o ser humano. Uns dos meus jogos favoritos é o xadrez, mexer as peças para domina o oponente. O xadrez me faz lembrar de como o homem gosta de mover as coisas ao seu favor.

Destaco que manipulações interessem amizades políticas, são formas de jogos, só se muda o nome. Nem sempre quem, manipulamos são pessoas imbecis, às vezes são idiotas, outros são pessoas inteligentes até mais espertas que nós, mas por convivência acredita em nossa inocência.

Desde pequenos já manipulávamos as pessoas quando chorávamos, com certa idade temos aquelas pessoas que resolvem tudo ou você é essa pessoa. De certa forma quando jogamos com as pessoas nosso maior proposito é atingir o nosso objetivo.

Acho que nunca paramos para pensar o quanto já jogamos com nossos familiares, com o cachorro ou até mesmo com os amigos. Lembro-me de algumas vezes ter visto muita gente com a qual convivo diariamente se juntar com uma pessoa mais inteligente somente pra se dar bem nas notas.

Lógico, quanto menos coisas ele fizer e mais coisas o inteligente fizer está de bom tamanho. Podemos caracterizar isso como um ato muito ruim, CLARO! Mas nem todo jogo é ruim, já vi casos em pessoa mantinham seus interesses para ajudar os outros.

Nunca vi alguém deixar de praticar essa ação quando perde um jogo. Acho que jamais vamos perder essa habilidade, só conviver com ela e aperfeiçoa-la. Bem rezo todos os dias para continuar a aprender a jogar.

domingo, 11 de julho de 2010

Grandes Mentes

O que seria do homem sem grandes mentes? Pessoas sem super poderes capazes de pensar, projetar suas idéias e promover mudanças ao ponto de uma revolução? Essas mentes se caracterizam por comportamentos contrários aos impostos a eles. Na maioria das vezes essas pessoas não participam de nenhumas instituições. Grandes mentes nascem e jamais são substituídas.

Dentre essas pessoas que se destacam estão os grandes filósofos da antiguidade, grandes pensadores, primeiros a pensa na sociedade ou ETHOS. Logo em seguida, um dos grupos mais bem elaborado: os políticos -não aqueles corruptos que conhecemos sem clichê, por favor...-. Mas aqueles que de alguma forma trabalharam para o rumo de uma sociedade ou de um mundo.
Destaco também os artistas, pintores, escritores, músicos, cineastas, poetas, todos que contribuíram com pensamentos, críticas e inovações em suas respectivas áreas. É a falta dessas pessoas que causa o declínio de uma sociedade.

De um modo irônico, também não posso deixar de falar sobre as mentes que não fazem nada e só prejudicam organizações ou desestruturam qualquer coisa útil. Estas não estarão sendo comentadas por não merecerem, apesar de conhecemos muitas delas (presidentes, escritores, coleguinhas, etc.)

Aqui vão alguns os meus favoritos pensadores:







Winston Churchill

Ministro do Reino Unido e verdadeiro amante das boas coisas. Combateu com avidez o nazismo. É uma grande mente, pois com um humor ácido e uma incrível habilidade consegue vencer a guerra e muda o rumo da historia ao lado de outras potências.


Henry Ford
Criou um dos meios de transporte mais usado no mundo, criou a linha de montagem, lógico mais tarde essa técnica foi aprimorada, mas serviu de base para alguém.












Maquiavel
Simplesmente um gênio, organizou as idéias em um livro de como um rei devia governar um país sem sair do poder, pena que nem todos leram... Mas com certeza foi uma mente muito superior.













Ágata Christie
Uma assassina nata, uma pena que desenvolve seus assassinatos no papel, suas histórias já intrigaram muitas pessoas, uma mestra na arte da escrita.
















Elizabeth
Rainha da Inglaterra, filha de Henrique VIII, uma absolutista incomum, pois em meio de um parlamento controlou seu país com rédeas curtas e promoveu com excelência o desenvolvimento de sua nação.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Orpheu

Diante de sua musica melancólica, me rendo em sua lira. A mesma canção que me alegra me entristece, as duras faces de quem chora se tornam flácidas quando te ouvem, nessa ilusão todos nossos medos e demônios são inexistentes. A paz de seus dedos me emociona me toca o coração.

Sim Orpheu! Assim como você já perdi muito, já perdi meu amor, a dor não mais me acompanha só as vagas lembranças, do meu infortúnio. Mas em tua canção ainda encontro esperança, mesmo que distante tento me agarra nela.

Mostra-te tão arrependido de não obedecer as ordens, eu? Pelo contrario gostaria de ter renegado por aqueles instantes todas as regras, mesmo assim não fui capaz, agora novamente tua sonata se torna melancólica igual às lamurias daqueles que sofrem em seus castigos.

Mesmos eu que não desobedeci nada, sou castigado pela dor, a distancia me machuca, a fraqueza me consome, semelhante a musica que tocas. Percebo que mudaste a nota, seria pelo seu bem amado? Não! Mudou a nota, pois esta cansado, de tanta tristeza que te rodeia.

Agora tudo parece mais limpo, o campo parece mais aberto, as flores parecem se embalar pela sua musica o vento agracia teus dedos, tua musica novamente me reconforta. Pare! Não me faça chora, já não tenho mais forças, já não aguento me ver nesse estado.

Sua musica continua a me reconforta, agora sim me vejo saindo do meu mundo sombrio, você conseguiu, me tirou da minha eterna culpa, retirou tudo que eu achava de errado. Sou lhe grato por isso Orpheu sabe que mesmo diferentes um do outro, compartilhamos de uma tristeza, por não saber que caminho trilhar.

Vejo-me agora feliz. Espere! Tudo volta a fica escuro tua musica volta a fica melancólica porque muda a nota? Assim volto do meu sonho, me vejo ao lado dos meus demônios, os mesmos que distante ficaram enquanto a sua lira tocava Orpheu.

Já nem o escuto mais, já ficou perdido no campo, no tempo, novamente eu e ele estávamos na solidão, o instante que se tornava um absinto agora se torna o mais amargo veneno. Bem voltarei a revelo a tocar sua lira.

Quem sabe nós não conseguiremos sair desse vazio e buscar novamente a felicidade? Enquanto isso voltará a dormi pensando nos momentos que ainda me restam e que ainda guardo no coração, como hoje.

Amanha quem sabe junto a minha confusão de sentimentos, procurarei a felicidade que perdi.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ooohhh Idiota... Tá na cara!

São impressionastes como as pessoas deixam as coisas mais óbvias passarem despercebidas, e são coisas tão óbvias parecendo que as pessoas fazem ou pouco caso ou deixam o assunto pra ultima hora. Queria ao menos poder ter uma explicação científica pra essa cegueira.

Infelizmente nem todos percebem as coisas na mesma velocidade que gostaríamos claro, quanto mais rápido melhor, só não ser uma tartaruga pra perceber as coisas que fica tudo ótimo. Amigos toupeiras, namorados cegos, futuros namorados mais cegos ainda, são pessoas que entram com 100% de certeza na lista de idiotas.

E tudo isso gera uma bola de neve, isso para não dizer que vai dar merda, porque vejam. Quando alguém deixa explicito algo, se a pessoa que é o alvo percebe tudo fica um mar de rosas, porém se a pessoa não perceber nada tudo vira um pesadelo, pessoas choram, querem mata a pessoa (... Irônica) ou às vezes querem só desabafar.

Me dá muita vontade de afunda a cara do indivíduo, como que o idiota não percebe NADA ABSOLUTAMENTE NADA, isso é palhaçada. E pior, perguntam: “ACONTECEU ALGUMA COISA?”, não sua anta foi um grão de poeira que caiu no meu olho.

Ai é nessas horas que realmente devemos nos apegar aos nossos amigos e rezar para Deus dar paciência porque se der força, pode mata. Com os nossos amigos vamos chora, chora ,chora e tudo depois fica melhor. Se tudo continua na mesmice desengana a pessoa não percebeu as suas intenções, se um dia a pessoa der conta da merda que fez se, não o perdoe, pratique a tortura.
Não a nada que uma boa vingança para limpa nossa alma, ou quem sabe pratique o novo modelo de terceirização de ameaças. Garanto-te funciona, às vezes sai melhor do que o esperado. Se nada disso der certo procure o meio fio mais perto ou um buteco e tome 500 doses de Tequila, “Esse remédio não falha!”.
AH! Ia me esquecendo, aos cegos: por favor acordem cambada, está em suas caras imbécis.

terça-feira, 6 de julho de 2010

POR QUE O "ESPÍRITO SANTO" ENGRAVIDA A MULHERADA E NUNCA ASSUME O FILHO?

E aí galera, estou pela primeira vez, escrevendo a heresia da semana.

E vou fazer a pergunta de novo: “ Por que diabos, o “espírito santo” sai por aí engravidando a mulherada e nunca assume o filho?"( Aí você pensa: AI DROGA! depois da pervertida da Cleópatra inventar de usar a tripa de porco, conhecida hoje como camisinha, alguém ainda ENGRAVIDA SEM QUERER?).
A resposta é simples: Pagar pensão está caro! Sério. Na hora de enfiar, tirar, e colocar de novo ninguém pensa nisso!! Afinal de contas, as Marias Madalenas (não regeneradas, claro) que estão por aí só engravidaram porque calcularam errado a tabelinha...mas é claro, não precisa de PDS (pílula do dia seguinte), considerando que o cara tem a proteção do divino e é amigo do Homem. Acontece com todo mundo, mas com ele não, (porque ele sabe dar aquela seguradinha na hora H).
Pra que usar camisinha, PDS, ou anti concepcional? Afinal de contas, as Marias, Lúcias, Fulanas que engravidam por aí de um cara que é um espírito (porque ele nunca vai aparecer em pessoa pra ver o moleque, é o dinheiro, e olhe lá) são umas coitadas, apedrejadas por uma sociedade adepta ao uso da tripa de porco, (hj em dia, feita de borracha e chamada de camisinha), ao uso de distúrbio hormonal em cartelas (dado no posto de saúde por sinal). Essas coitadas precisam ser apresentadas aos métodos DADOS pela porcaria do SUS, de modo que, se o “espírito santo” aparecer de novo, pro ato propriamente dito, é claro que é o que o dito cujo vai fazer (exemplo: olha como ficou a coitada da Maria...).
Então moçoilas, se não conseguem segurar nem o “espírito santo”, nem a periquita, não custa tentar nada diferente da tabelinha.

Bom, acho que é isso galera.
Até a próxima ; )

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Amizades erradas, confusões na certa

Começo perguntando, "O que leva uma pessoa aguenta um estorvo nas costas?" Lógico às vezes não temos com quem conversar ou saber das novidades da escola, levando a nos apegamos a uma pessoa quem nem sempre é das melhores. O que ainda mais me intriga, fazendo meu cérebro fundir, é que a pessoa reconhece que a outra não presta e continua conversando.

Claro! Não descarto a possibilidade de uma amizade política, mesmo assim, em muitos casos, parece que não é e nunca será uma amizade política. Nesses casos, pessoas que são sentimentais sempre serão as perseguidas por estorvos.

Essa semana está evidente essa situação. Acho que ainda existêm pessoas que têm o prazer de realmente sujar sua imagem e fazer de conta que não veêm e quando veêm, fingir de santo. Repito: não que essas pessoas sejam desmerecidas, mas elas mesmas se desvalorizam como pessoa.

Sou da opinião de que se você quiser entrar na merda, entre sozinho, não incomode os outros, isso tira qualquer pessoa do sério, mas só algumas são capazes de fazer algo contra. Pois pensem ficar com alguém a semana inteira ou mais até na sua orelha contando dos problemas que causou e não das soluções que arrumou -é um saco-.

Bem, para aqueles que desejam se livra desse tipo de gente, começo aconselhando a nunca prestar atenção na pessoa, diz que Deus não dá asas a cobra, devemos seguir os mesmos passos Dele. Ser sincero com a pessoa, deixando explicito que não quer se envolver com as confusões da mesma também ajuda e muito. Poderia sugerir um pouco de ironia e sarcasmo pra acompanha, mas acho que não seria vantajoso e sim prejudicial.

Se caso nenhumas das soluções dadas resolvam, pedir a Deus um raio para partir a cabeça do indivíduo no meio é uma boa... Mas acho que a melhor solução de todas é NÃO SE ENVOLVA COM QUEM TE TRÁS CONFUSÃO E NÃO RESOLVE-AS.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Um Brinde a Loucura

Às vezes me pergunto por que não brindamos a loucura, brindamos quando estamos felizes, ou porque o ano novo chegou ou porque aquela pessoa conquistou seus sonhos.

Mas se pensarmos bem a loucura também deve ser comemorada, pensem, ela esta sempre com a gente em todos os momentos, e em vários ela se liberta de sua imunda e obscura prisão que se encontra nas profundezas da mente, e revela- se na maior parte inspiradora. Claro que às vezes ela nos trás problemas.

Mentirosos são a pessoas que afirmam jamais ter conhecido esse doce sentimento, a loucura por ser um sentimento guardado quando liberada pode se mostram de diversas formas, raiva, uma vontade imensa de afoga um na privada, tomar um vidro de calmante para poder se livra do que realmente te incomoda ou às vezes e não muito raros em forma de afecto e desejos repentino.

Não confundam loucura com insanidade mental, são coisas diferentes. O insano é uma variação extremista do louco que apresenta sinais de necessidade de um médico.

Acredito que muitas vezes é na loucura que encontramos resposta pra nossas angustias e dúvidas. Digo isso com muita propriedade, já que em vários momentos já passei por crises de loucura ou ajudei amigos com o mesmo tipo de problema.

Como toda explosão de euforia, a loucura em um determinado tempo ela se equilibra com a razão ou a realidade imposta pela sociedade aonde vivemos. Esse texto parece discurso de um revolucionário, NÃO! De fato não sou revolucionário, mas defendo causas nobres aonde o psicológico humano é frágil e precisa de uma ajudinha.

Bem... Acho que depois desse momento dramático vou tomar um café para me anima e ouvir uma boa musica em companhia da solidão (quem sabe a solidão não seja o próximo tema?)