domingo, 19 de dezembro de 2010

O Mistério das Rosas

Em uma tarde, andando perto do lago vejo uma moça, me parece familiar, me aproximo, mas não mostro a minha presença, só a observo de longe, uma moça de vestes brancas, cabelos cor de fogo, pele tão branca e com um olhar tão puro quanto à água do lago.

Vejo que em seu rosto, lagrimas, chora aparentemente por alguém, perto dela esta um punhal, será que matou alguém? Creio que não, se não a adaga e suas roupas estariam sujas de sangue.

Aos poucos vou me aproximando não quero assustá-la, já perto a chamo pelo nome, porem a moça continua chorando, seu olhar para mim mostra uma tristeza muito mais profunda do que a que eu percebi da primeira vez. Abraço-a tentando consola sua dor e amenizar sua tristeza.

Já mais calma me conta o motivo que choras e por que esta com o punhal, conversando com ela tento tirar de sua cabeça a horrorosa idéia. Dessa vez eu que estou a chorar implorando para não cometer tão ato, mas de nada adianta ela esta irredutível.

A noite chega, a lua cheia reflete nossos olhares, parecem tristes um com o outro, com muito custo convenço ela a desistir desse ato insano. Acompanho-a até sua casa, logo me pede de volta o punhal que até aquele momento estava em minhas mãos, com um pressentimento ruim devolvo o objeto à dona.

Em minha casa penso no acontecido, fico inquieto, como se estivesses esperando algo, mas logo me deito em minha cama, tento pega no sono, mas esta difícil. Conseguindo dormi a bela jovem ainda não me sai da cabeça, em meus sonhos eu já penso o pior.

Subitamente acordo meu coração esta apertado, sinto uma falta de ar, logo me arrumo e corro desesperadamente para o lago, pensando no pior possível. Chego ao local onde tudo começou, ao chegar o que eu mais temia aconteceu, ela morreu, o punhal que carregava estavam manchadas com seu sangue, suas vestes está suja com um vermelho vivo, tua pele ficou ainda mais branca.

Seu olhar de tristeza se mistura com um olhar de dor, seu olhar esta voltado pra lua, o que parece pedir desculpas a ela, ponho seu corpo em meu colo abraçando com força aquela que já foi muito mais que uma amiga. Estou chorando não sei se sinto a dor que ela sentia, mas estou triste por não ter feito mais nada para pará-la.

Mas algo estranho acontece do sangue derramado nasce uma linda rosa vermelha, vermelho vivo igual seu sangue, um vermelho carmim, essa rosas parecem exalar o perfume dela, em seu coração uma rosa negra com um cheiro doce e por último por volta de seus cabelos nascem flores brancas, representam a paz que ela se encontra.

Diante essas flores faço uma promessa, proteger e cuidar dessas rosas para que eu possa ter a lembrança de você, assim com elas tentarei não falha assim como falhei com você.

Em seu cultivo, as flores se mostram venenosas e meu sangue parece se acostuma com esse veneno, será que de tanto amargo seu sangue tinha se transformado em veneno? Espero que você um dia possa me perdoa.

sábado, 18 de dezembro de 2010

Sumir!

Estava sumido, mas lendo o que a Enigma escreveu me senti comovido (ta eu confesso não me senti comovido em nada). Não é facil ter um momento para escrever ainda mais quando estamos no terceiro ano, este momento de alta tensão é algo que realmente atrapalha o desenvolvimento de qualquer atividade extra.

Mas como estou de férias, a um outro fator que ajuda no meu sumiço, que é o jogo de computador, que me leva para outros mundos durante meu periodo de férias. Mas isso não vem ao caso, por enquanto continuarei ausente, porem tentarei  fazer um outro post alem desse !!!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A Travessia

Por que esse homem está na minha frente, dentro de um barco? Por que pessoas que nunca vi na minha vida - mas de certa forma são parecidas comigo - embarcam e nunca mais voltam?

Tudo cheira a morte. Tudo ao redor é angústia. Tristeza é a única coisa vizívelnos olhos das pessoas. O rio quase não se movimenta e ouço lamentos ao invés do barulho da água. A areia próxima à água é mais fina e tem um cheiro fétido. Quanto mais longe da água, mais grossa a areia, até eu perceber do que ela é feita: ossos.

Onde estou? Quem são essas pessoas? Por que todas apesar de tão diferentes, são parecidas? Essas perguntas e outras estão voando pela minha mente.

O barqueiro voltou e e algo pesado surgiu em minhas mãos. Uma moeda de ouro, esculpida à mão. Os desenhos são bastante antigos, mas de uma civilização específica.

O estranho barqueiro pareceu, por uma fração de segundo, se iluminar com a moeda em minhas mãos. Alguém do meu lado me disse algo em outra língua, mas de algum jeito eu entendi. "Entregue ao barqueiro. Vá"

Fui ao barqueiro e entreguei-lhe a moeda. O barco navega pelo rio, formado por almas tristes e desconsoladas.

Me aproximo de uma porta imensa. Pessoas andam sem rumo depois da porta. Sinto o cheiro de grama morta (...).